Déborah procura alguém pra confessar sua tristeza
Aflita, ela respira, olha reto e anda bem
Parece doce e intransponível
Déborah diverte os amigos
Ela sorri pra qualquer besteira que dizem
Eles não sabem
Déborah por muito já não está mais lá
Nem sempre ela disfarça o olhar perdido
Aquele ar despojado, aquelas caretas e facetas de quem é feliz
Todas as opiniões seguras e justas
Todas as loucuras e absurdos dela, caem bem
Caíram também
Como a primeira lágrima
Foi só verdade
A qual ela nunca conheceu
Não porque mentia
Suas mentiras não eram más
Mas quem vai acreditar que ela só sorriu para as verdades que não eram as dela?
Sorriu desprotegendo o peito
Se feriu por ser armadura de quem nem precisava lutar
Andar sangrando marca o chão, cansa
Ela decidiu andar cantando
Musicas que lhe fizessem gritar pra ninguém
Pois ela se cala
Eles não sabem
Déborah por muito já não está mais lá
Nem sempre ela disfarça o olhar perdido
Nem sempre ela está rindo
Nem sempre ela acha lindo
Nem sempre é ela que tem ombro
Nem sempre o peso é leve
Nem sempre amigos servem
Déborah acha possível
Mas vê o quanto está longe
O quanto tem que mudar
Senta na calçada e chora
A madrugada implora pra ela voltar
A seu sono tranquilo
Extinto por indecisões
Déborah queria recuperar os corações aranhados no caminho
Sempre há um ferido
Quem pode socorrê-la ?
Déborah é a primeira a dizer que não
Déborah sabe fingir melhorar
Eles não sabem
Déborah por muito já não está mais lá
Nem sempre ela disfarça o olhar perdido
Déborah segue o instinto
Déborah continua cantando
puta que me pariu !!!!!
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